segunda-feira, 23 de junho de 2014

 Voltando no tempo

'Em meados dos anos 40, Adorno e Horkheimer criam o conceito de indústria cultural. Com o propósito de analisarem a produção industrial dos bens culturais como movimento global de produção da cultura como mercadoria. Os produtos culturais, os filmes, os programas radiofônicos, as revistas ilustram a mesma racionalidade técnica, o mesmo esquema de organização e de planejamento administrativo que a fabricação de automóveis em série. A civilização contemporânea confere por toda a parte um ar de semelhança. Esse conceito oferece bens padronizados para satisfazer às numerosas demandas,  identificadas como distinções às quais os padrões da produção devem responder. Através de um modo de produção industrial, chega-se a uma cultura de massa feita de uma série de objetos que trazem de maneira bem manifesta a marca da indústria cultural: serialização- padronização- divisão do trabalho. A produção industrial sela a degradação do papel filosófico- existencial da cultura. (Mattelart:1995, p.77 e 78)
            Edgar Morin foi um dos primeiros a refletir sobre a importância que assume a mídia e questionar os valores dessa nova cultura. Suas pesquisas no Centro de Estudos das Comunicações de Massa (CECMAS) definem-se como uma “sociologia do presente”, que se interessa pelo acontecimento como revelador sociológico. Suas pesquisas desde os anos 70 orientaram-se cada vez mais para a cibernética,a teoria dos sistemas e as ciências cognitivas. (Mattelart:1995, p.90 e 91)

            A cultura de massa inclui as técnicas de publicidade e marketing, assim influenciando a prática do consumo ao mostrar uma variedade de opções de consumo e possibilidades de identificação. Sendo essa identificação – a chamada identidade da marca - mutável, variando de acordo com a moda. Segundo Igor Sacramento é pelo consumo que se consegue o novo. Podendo verificar como a moda impulsiona a imprensa feminina ao mesmo tempo em que por ela é impulsionada. Ele diz mais, a moda é o produto principal a ser forjado como novo.  (Sacramento: 2005)'


Fonte: monografia minha escrita em 2005.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

'Coube, assim, à Regência do Príncipe Real D. Pedro de Alcântara, iniciar, no Rio de Janeiro, as relações de nosso governo com os primeiros periódicos políticos aqui fundados e que tanta importância tiveram na preparação do movimento de opinião de que resultou a separação dos Reinos de Portugal e Brasil, com a nossa Independência e a instauração do Império. '

( VIANNA, Hélio. D. Pedro I Jornalista. Rio de Janeiro. Ed. Melhoramentos, 1967, p. 33)


Essa parte da historia me faz tão feliz!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Nas leituras da dissertação leio isso:

"Nos fins do século XVIII , começaram a aparecer bibliotecas particulares. Os autos das "inconfidências" as revelam, no intuito de agravar a sorte dos acusados: ler não era apenas indesculpável impiedade, era mesmo prova de crimes inexpiáveis. Os que estudavam na Europa, traziam livros, entretanto, e até os emprestavam. A entrada de livros - salvo aqueles cobertos pelas licenças da censura - eram clandestinas e perigosas. Os que contavam coisas da terra não tinham aquelas licenças ou, em alguns casos, quando as recebiam, como o de Antonil, impresso em 1711, no Reino, naturalmente, sofriam  apreensão imediata¹. Foi confiscado e destruído. Sobraram, por sorte, três exemplares, e isso permitiu que, um século depois, fosse novamente impresso e circulasse."


Estamos em 2014. Acho que compreendo que até o hoje não seja bacana investir em educação, leitura né? Deixa o povo ignorante mesmo. Pois bem.

domingo, 11 de setembro de 2011

É, as pessoas acreditam muito nos que dizem a nosso respeito... eu é que estou certa em ficar na minha. Se precisar estou aqui. Não somente em momentos de farras, nos ruins principalmente. Afasta o que ruim pra gente é essencial...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Montanha russa


Esses dias recebi notícias... nossa!
Envolvendo pessoas que tanto amo. Envolvendo sentimentos de saudade. Nada de novo...
Então, essa foto desfocada propositalmente, para lembrar meu momento. Eu não sei qual o limite do meu corpo, pois ando muito cansada... e com isso vendo um projeto pessoal ficar em segundo plano. Bem... não vou reclamar. É isso.

Aliás, ELE tem me salvado nesses dias caóticos. Te amo moreno...