quarta-feira, 16 de abril de 2014

Nas leituras da dissertação leio isso:

"Nos fins do século XVIII , começaram a aparecer bibliotecas particulares. Os autos das "inconfidências" as revelam, no intuito de agravar a sorte dos acusados: ler não era apenas indesculpável impiedade, era mesmo prova de crimes inexpiáveis. Os que estudavam na Europa, traziam livros, entretanto, e até os emprestavam. A entrada de livros - salvo aqueles cobertos pelas licenças da censura - eram clandestinas e perigosas. Os que contavam coisas da terra não tinham aquelas licenças ou, em alguns casos, quando as recebiam, como o de Antonil, impresso em 1711, no Reino, naturalmente, sofriam  apreensão imediata¹. Foi confiscado e destruído. Sobraram, por sorte, três exemplares, e isso permitiu que, um século depois, fosse novamente impresso e circulasse."


Estamos em 2014. Acho que compreendo que até o hoje não seja bacana investir em educação, leitura né? Deixa o povo ignorante mesmo. Pois bem.

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