...
Te amo com o espanto,
de quem não acreditava no amor.
Te amo na solidão de meu amanhecer.
Um amor com a beleza do silencio
e do grito, de um gesto descontraído,
uma roupa desbotada, um solstício
de primavera.
Eu te amo agora, meu presente...
Não te amava antes.
Te amo agora e para sempre...
Um amar suave como um cair de tarde,
Que às vezes dói, às vezes arde,
Queima na face como uma bofetada.
Um amar criança com cheiro de talco...
Com o frescor da rosa em botão, do orvalhar
da manhã, do serenar de uma noite de lua...
Um amar quente como o fogo da paixão...
Sincero como a dor da saudade...
Simples como a verdade...
Puro como o desejo de um amante...
Maior que o tempo...
Eu te amo...
Como quem nunca crera...
...ser possível amar assim.
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